O que é a esperança? Foi esta a interpelação proposta no passado Domingo, 17 de dezembro, aos cerca de 50 ministros extraordinários da comunhão e leitores do Arciprestado de Arcos de Valdevez que responderam ao desafio lançado pelo Departamento de Liturgia do Arciprestado para uma tarde de recoleção de Advento.

Sob a temática “Sentido e Práticas da Esperança”, e com a orientação do Pe. Rui Sousa, diretor do Departamento Arquidiocesano de Liturgia de Braga, os fiéis leigos refletiram sobre a esperança cristã com base nas virtudes teologais, aprofundando as raízes bíblicas da esperança e a forma de a praticar nos serviços e ministérios que vivem no seio da Igreja. O orientador teve como ponto de partida a vivência da Fé, citando Charles Péguy, “A Fé que mais amo, diz Deus, é a Esperança”.

Depois de um tempo de formação em que foram apresentados os temas acima mencionados, os participantes foram convidados a um momento de oração individual, através de um esquema composto por um tempo de louvor, da Palavra, e de meditação, partindo da questão “De que modo posso ser ‘semeador de esperança’ ao exercer o ministério de leitor e/ou de ministro extraordinário da comunhão na nossa comunidade cristã?”.

O encontro terminou com a partilha da citação do Cardeal José Tolentino Mendonça, “O Jesus Pascal revela-se o ícone da Esperança, que somos chamados a transportar no tempo, aconteça o que acontecer”.