COMUNICADO: Conselho Presbiteral 20.03.2024

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No dia 20 de Março de 2024, reuniu o Conselho Presbiteral da Diocese de Viana do Castelo, sob a presidência do Senhor Bispo, para dar continuidade à reflexão iniciada de estruturação para os 3 anos de preparação do Jubileu da Diocese, que se realizará em 2027 , aquando dos cinquenta anos da sua criação.

D. João Lavrador dinamiza os trabalhos sublinhando que o processo de renovação exige o confronto da realidade com as fontes. Neste sentido apelou a um aprofundamento do conhecimento da Sagrada Escritura, fonte permanente de Revelação, à Tradição Viva da Igreja, e ainda preste a atenção devida ao Magistério, tão rico e interpelante, sobretudo a partir do Concilio Ecuménico Vaticano II, e de modo muito particular nos gestos e palavras do Papa Francisco.

Qualquer itinerário renovador na comunidade cristã, diocesana ou paroquial, exige captar em profundidade os dinamismos renovadores presentes nos diversos documentos do Concílio, na procura de um novo rosto eclesial, numa dupla atenção a Cristo e ao Homem concreto.

D. João Lavrador apresentou as três linhas de ação renovadora que envolvem também três grandes desafios: 1º - Ser Comunidade à maneira dos Apóstolos - Evangelizadora de «portas abertas»; 2º - Ser Fermento Evangélico no Mundo - Evangelizar em diálogo com o mundo, integradora e em saída; 3º - Ser comunidade, em Contínua Renovação Evangélica - Portadora da Boa Nova - Fiel a Jesus Cristo e ao Homem.

Neste processo renovador estão todos os batizados na descoberta da sua vocação, na diversidade de ministérios e serviços, na missão comum de evangelizar. Para que a renovação diocesana tenha profundidade exija-se uma implementação de uma espiritualidade autêntica, bem como uma formação cristã sólida que se quer integral.

Os conselheiros pronunciaram-se sobre a globalidade da proposta dos três anos e procuraram ajudar o Senhor Bispo a concretizar o primeiro ano, apresentando propostas práticas de realização.

No final, apresentou-se o esquema de formação base a realizar nos arciprestados para os agentes pastorais, a começar já no próximo ano. Salienta-se a necessidade de motivação e compromisso, mostrando que a formação não é apenas intelectual, mas é uma verdadeira experiência de Igreja. Além desta formação inicial, realizar-se-á posteriormente uma formação específica a cada serviço eclesial.