Conselho Pastoral Diocesano desafiado a motivar para a renovação pastoral

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Mais de duas dezenas de agentes pastorais participaram na reunião do Conselho Pastoral Diocesano, que decorreu no Centro Pastoral Paulo VI, em Darque. A reunião foi presidida pelo Bispo Diocesano.

Conselho Pastoral Diocesano, maio 2024Na palavra de abertura, D. João Lavrador lembrou a celebração dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 que “desafia a reconhecer os valores que deste acontecimento emergiram na sociedade portuguesa”, interpelando “para uma cidadania activa e participativa para o futuro”. “Estamos a viver ameaçados por vários focos de guerra que poderão eclodir numa guerra mundial. Exige-se de todos uma aposta séria e profunda em favor da paz que brota da justiça e da autêntica fraternidade”, afirmou.

Os participantes foram desafiados a refletir sobre a proposta “Ser Comunidade à maneira dos Apóstolos - Evangelizadora de portas abertas”. “A igreja diocesana, e nela cada comunidade cristã, deve obedecer a algumas exigências de renovação pastoral que para atingirem a sua finalidade exige uma conversão de cada batizado, de cada agente pastoral e, em geral, a mudança de mentalidade e de paradigma”, defendeu, reconhecendo que “ela terá de estar centrada em Jesus Cristo”. “Este itinerário exige uma metodologia pastoral muito própria, obedecendo a prioridades na ação evangelizadora”, considerou, salientando: “Neste centrar a vida pastoral em Jesus Cristo, iremos prestar atenção à celebração litúrgica e à escuta da Palavra de Deus.”

D. João Lavrador alertou ainda para a importância de prestar atenção à celebração litúrgica e à escuta da Palavra de Deus”, convidando o conselho “a sugerir como motivar o modo adequado para a renovação pastoral que se exige” e “que metodologia usar”. “A nossa igreja diocesana propõe-se a escutar e a discernir os Sinais dos Tempos; prestar atenção privilegiada aos que estão fora, mas que prima pelo acolhimento e desperta para a alegria da conversão”, referiu.

O Conselho Pastoral diocesano apelou para uma maior organização diocesana, sublinhando a importância da formação mais “aberta” e “prática” e do acompanhamento espiritual. “É urgente que os cristãos se sintam cristãos no espaço onde estão inseridos”, consideraram, solicitando uma descentralização das atividades diocesanas para incluir todos os Arciprestados.