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D. João Lavrador presidiu à Ultreia Diocesana do MCC
O Movimento Diocesano dos Cursilhos de Cristandade realizou, no passado dia 13 de julho, a Ultreia Diocesana, que assinalou o encerramento das suas atividades do Ano Pastoral 2024/2025. A iniciativa realizou-se no Santuário do Senhor da Saúde, em Ponte do Lima, e foi presidida pelo Bispo D. João Lavrador.
Na Ultreia estiveram ainda presentes a presidente do Secretariado Diocesano, Conceição Ponte; o assistente espiritual do MCC, Pe. Tores Lima e o adjunto Pe. Paulo Alves; o presidente do Secretariado Nacional do MCC, Joaquim Mota; o Secretariado Diocesano, vários sacerdotes e algumas centenas de cursilhistas.
As atividades iniciaram-se com o acolhimento, leitura do Evangelho e reunião de Grupo. Seguiu-se a Oração do Ângelus e o almoço convívio.
O reitor foi o cursilhista António Araújo, de Refóios, e o rolho foi proclamado pelo cursilhista Bruno Tiago de Sá, que apresentou o tema “Juntos na Missão de Evangelizar.
O rolhista centrou o tema na Encíclica “Redemptoris Missio” do Papa S. João Paulo II, dedicada ao tema da "urgência da atividade missionária" e da "validade permanente do mandato missionário” em que o Santo Padre convida a Igreja a renovar o seu compromisso missionário" e focou-se na importância do exame de consciência para a missão de evangelizar, referindo que “para evangelizar, tenho que colocar Deus na minha vida”.
O Rolho místico foi proclamado pelo Pe. João Paulo, que centrou a sua reflexão com base no documento saído do Sínodo do Bispos, focando-se na V parte do documento que aprofunda a necessidade de formação, referindo que “para que o testemunho seja autêntico e verdadeiro, é necessária uma formação adequada”. “Para uma autêntica liberdade de filhos de Deus, configurados com Cristo, a formação conduz-nos ao amor fraterno”, acrescentou, questionando: “Será que a formação de iniciação cristã foi feita, levando a um compromisso de vida como discípulos do Senhor para um testemunho vivo da fé?”
Joaquim Mota, presidente do Secretariado Nacional do MCC, usou da palavra para sublinhar que o Movimento faz parte da Igreja “nesta missão de evangelizar”. “Somos a mesma Igreja com dimensões e carismas próprios. Existimos na Diocese porque o Bispo está de acordo que o Movimento exista”, afirmou, elogiando o trabalho desenvolvido pelo Secretariado Diocesano de Viana do Castelo que “é uma referência a nível nacional” pela sua estrutura, organização e vivência no processo de evangelização.
O bispo D. João Lavrador sublinhou que o Movimento “tem o condão de refletir tudo a partir do testemunho”, deixando um apelo à continuidade do caminho de preparação para o Jubileu da Diocese. “Não somos independentes do Evangelho. Temos a ação do Espírito Santo que dá vida à Palavra, e o Espírito está presente na pessoa humana”, afirmou.
Para o prelado, os cristãos são “fermento” no mundo, sendo Cristo o “verdadeiro fermento” que transforma. Nesse contexto, defendeu a necessidade de repensar a fundamentação e o reconhecimento dos movimentos à luz da ação do Espírito, que “renova” e dá sentido à missão.
Por fim, a presidente do Secretariado Diocesano agradeceu a presença de todos na Ultreia e toda a colaboração prestada ao movimento ao longo do Ano Pastoral
A Ultreia terminou com a celebração de uma Eucaristia de ação de graças, presidida por D. João Lavrador e concelebrada por 12 sacerdotes.
Na homilia, D. João Lavrador referiu-se à pastoral de acompanhamento protagonizada pelos cursilhos, com uma evangelização e partilha de leigos a olhar para a realidade do mundo que os rodeia. “Temos que pugnar por uma pastoral de acompanhamento que leva Jesus Cristo às comunidades”, concluiu.
Por José Borlido