Encontro e Fórum de EMRC reúne 6.000 alunos em Ponte da Barca

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Viana do Castelo realizou, este ano, o II Encontro de Alunos de 2º ciclo e o XXV Fórum/Festa de EMRC – Educação Moral e Religiosa Católica, nos dias 24 e 25 de maio, em Ponte da Barca, com o tema "Levanta-te...XEMRC", em sintonia com o desafio do Papa Francisco para a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Lisboa. Os dois encontros reuniram cerca de 6.000 alunos da disciplina, cerca de 50% dos alunos matriculados em EMRC na Diocese de Viana do Castelo.

No encontro, D. João Lavrador pediu aos alunos que fossem capazes de sonhar com um “olhar desejoso de um futuro melhor”, recordando que Jesus ama, acompanha e vive em cada um.

“Jesus não é algo do passado. É do presente, e está vivo, e devemos procurar fazer tudo para que Ele nos encontre, porque Ele é o primeiro interessado em que este mundo seja um mundo melhor”, referiu. D. João procurou incentivar os presentes a participar na JMJ 2023, e a sentirem-se desassossegados com o amanhã. “Este mundo não nos satisfaz. Temos que ter um mundo melhor”, concluiu.

Ao Notícias de Viana, Lígia Pereira, responsável por este setor da pastoral diocesana, esclareceu que “o objetivo do Fórum/Festa é aquele que os nossos predecessores lhe deram e, orgulhosamente, fazemos ainda continuar: proporcionar um espaço de convívio, partilha e alegria de ser aluno de EMRC”.

Lígia Pereira ressaltou, ainda, três fatores que a levam a fazer um balanço muito positivo do evento.

Em primeiro lugar, o número de alunos participantes, assim como a “adesão dos professores de EMRC e de outras disciplinas, que atingiram na totalidade cerca de trezentos professores de todos os agrupamentos de escolas” presentes na Diocese de Viana do Castelo. Em segundo, “pela alegria visível no rosto de todos, pelo feedback dos alunos e professores nas escolas”. E, por fim, pelo sentido de grupo. “Os alunos, no Fórum/Festa, sentem que não são uma minoria. Mas, antes pelo contrário, temos expressão nas escolas, somos significativos na vida dos agrupamentos de escolas”, reforçou.

Questionada sobre os desafios que se colocam hoje aos professores, a responsável do Secretariado Diocesano para a Educação Moral e Religiosa Católica apontou as dificuldades que se fazem sentir no contacto com as comunidades escolares.

“Não é fácil ser professor hoje, muito menos ser professor de EMRC. O professor de EMRC experiencia realidades diferentes em cada agrupamento, por vezes bem difíceis; no entanto, esforça-se por marcar presença, por criar dinâmicas próprias da disciplina no seio da comunidade escolar; e quando consegue, sente que tem uma comunidade que respeita a disciplina e se abre às propostas humanizadoras e humanizantes que a disciplina traz consigo”, confessou.