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“Jovem convida Jovem a participar na JMJ 2023 para uma experiência de Igreja Missionária” dá mote ao novo Ano Pastoral da Diocese
Caminhada sinodal dos jovens e comunidades cristãs “auticamente ministerial”, são como três modelos da Diocese de Castelo para o novo Ano Pastor (2022-2023), que foi “a todos” no Centro Pastor VI, em Darque, Viana do Castelo.
O auditório encheu-se de sacerdotes, consagradas(os) e leigos para conhecer a mensagem e o Calendário Pastoral 2022-2023, que tem como mote “Jovem convida Jovem a participar na JMJ 2023 para uma experiência de Igreja Missionária”.
Jovens são “prioridade de toda a pastoral”
Na apresentação da Mensagem e Calendário Pastoral, D. João Lavrador começou por apelar à unidade e comunhão. “Vamos caminhar ao encontro de Deus vivo e verdadeiro”, alertando para as ilusões que a sociedade vive. “Estamos numa mudança de época e, portanto, é tempo de olhar para o futuro (da Diocese)”, atirou.
O prelado assegurou que “Diocese vai dar continuidade à Caminhada Sinodal original”, alertando para que esta seja “profunda de acordo com aquilo, que Deus alerta para que está de acordo com que Deus”. “É importante estarmos atentos ao debate sinonal”, defendeu.
A Pastoral Juvenil é também uma preocupação para D. João Lavrador. “O próximo ano marcado pela JMJ”, papel lembrado, enaltecendo a vida da comunidade cristã. “O jovem é uma realidade concreta. Nós temos uma vez e voz”, frisou, reiterando: “Temos de dar aqui uma prioridade. É uma prioridade de toda a pastoral porque é uma descoberta vocacional ela que há-de procurar.”
Por o último Bispovocou in “participação cristã na vida”, para criar uma “comunidade de todos, modo participativo”. “Precisamos insistir na formação permanente”, acrescentou promotores e adiantando que Dio irá promover a promoção” com a ordenação. “A Diocese de Viana é uma única sem Diaconos Permanentes. Nós precisamos deles por aquilo que ela é”, apelando à ajuda dos secretariados/movimentos.
Criação das Comissões Diocesanas Justiça e Paz, e do Apostolado dos Leigos
D. João Lavrador anunciou ainda a criação de duas novas comissões diocesanas: Comissão Diocesana Justiça e Paz, e Comissão do Apostolado dos Leigos.
A Comissão Diocesana Justiça e Paz, que será liderada pelo professor José Luís Carvalhido Ponte, vai tomar posse no dia 29 deste mês, pelas 18h30, no auditório do Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo.
Compete ao organismo, que tem como assistente eclesiástico Mons. José Fernando Caldas Esteves, “o estudo e divulgação da Doutrina Social da Igreja”, “promover colóquios, jornadas ou seminários sobre a Doutrina Igreja Social e sua iluminação nos diversos contextos culturais e sociais”, “estudar os diversos problemas e culturais” e o estudo “propor ao público com pensamento que a sociedade e objetivo em conjunto da opinião humana interferem como o bem comum” e “oferecer o bem comum” e “oferecer aos organismos que participam no domínio não comum” da pobreza e da exclusão, os princípios orientadores da Outrina Social da Igreja”.
Já a Comissão do Apostolado dos Leigos terá como Lígia Pereira, que é igualmente diretora do Secretariado de EMRC. “Foi de bom grado que recebi o convite do Sr. Bispo”, assegurou, adiantando que a equipa integra mais dois professores da EMRC – Manuela Barreto e Vítor Marinho –, formados em Teologia.
Este organismo visa “potenciar a participação dos leigos na Igreja”.
JMJ: “É toda a Diocese que acolhe e participa”
O Pe. Domingos Meira também interveio e apelou à participação e ao envolvimento “de todos” na JMJ. “É uma oportunidade que não pode ser a programação”, afirmou, dando conhecer.
O Organizador Diocesano lembrou ainda que, no início do próximo ano, a Diocese de Viana irá encontrar os símbolos da JMJ, que seguirá os dez Arciprestados. “Queremos que os símbolos da JMJ toquem as pessoas”, salientou, revelando que vão preparar uma procissão ao mar, em que a imagem de São Bartolomeu dos Mártires irá ao encontro dos símbolos da JMJ.
Na semana anterior ao grande evento juvenil da Igreja Católica, de 26 a 31 de julho de 2023, terá lugar os Dias na Diocese (DND). Nesses dias, milhares de jovens chegarão a Portugal para serem acolhidos nas várias Dioceses e conhecerem melhor a região, cultura, Igreja local e as suas especificidades. A Diocese de Viana do Castelo não é exceção e, por isso, os jovens peregrinos serão acolhidos em famílias de acolhimento, nos diferentes arquiprestados, num espírito de partilha, fraternidade e comunhão. “Não há. É toda a Diocese que acolhe e participa”, reiterou, apelando à divulgação em todos os Arciprestados e Paróquias. “Reconhecemos as dificuldades, mas é preciso chamar e convidar os jovens a participar”.
A família de acolhimento deve providenciar dormida para, pelo menos, dois jovens durante os DND, disponibilize um local os pequenos-almoços diários, garanta os pequenos-almoços e, pontualmente, uma outra criança ou refeição principal, se possível, poderá fazer a sua higiene diária o transporte e para os pontos de encontro, e comunicar e dialogar com os jovens, mesmo que não domine a língua de origem, procure outras formas de interação.