“Promover comunidades cristãs ministeriais e suas implicações/questões” deu mote ao Conselho Presbiteral

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O Centro Pastoral Paulo VI, em Darque, no Arciprestado de Viana do Castelo, acolheu, no dia três de novembro, dia do 45º aniversário da criação da Diocese, mais uma sessão ordinária do Conselho Presbiteral. O tema que ocupou a centralidade dos trabalhos foi “Promover comunidades cristãs ministeriais e suas implicações/questões”.

Conselho Presbiteral 2022Na sua reflexão, D. João Lavrador começou por situar o tema no contexto em que se vive, destacando a sua pertinência e atualidade. “São tempos de grande turbulência e complexidade, que exigem testemunho autêntico do Evangelho e trilhar caminhos novos para a Evangelização”, disse, frisando: “A atenção à crescente necessidade de participação, sinal dos tempos atuais, torna propícia a implementação da temática proposta.”

O Bispo referiu, ainda, que “urge estar em sintonia com os apelos da Igreja, nomeadamente com as grandes diretrizes do Concílio Vaticano II”, apelando à formação de todos os cristãos. “O tempo é de perseverança e de fortaleza, de criatividade autêntica e de enraizamento das razões da nossa fé e da nossa esperança”, afirmou, reconhecendo as dificuldades.

Na partilha efetuada pelos conselheiros, foi dito que a promoção do diaconado permanente e dos ministérios laicais é “olhar para o futuro das comunidades paroquiais”. “Em relação ao Ministério do Diaconado Permanente, a questão fundamental não é o que fazer com os diáconos permanentes, mas porque não existe na nossa Diocese este Ministério. Trata-se de uma questão ontológica, que tem a ver com o ser da Igreja, e não funcional”, lê-se na ata do Conselho, que acrescenta: “Para obviar a possíveis resistências e criar uma necessária motivação, vincou-se a urgência de uma maior formação e consciencialização da Igreja diocesana. Também não se pode desligar a promoção do diaconado permanente de uma cultura vocacional envolvente. Olhando mais em concreto, também se apontou a integração dos diáconos permanentes na pastoral interparoquial ou arciprestal, não ficando reduzidos ao âmbito paroquial.”

Quanto ao Ministério do Catequista instituído, foi referido que se pretende “a existência de catequistas que tenham responsabilidades na coordenação a nível mais alargado e na formação de outros catequistas, sendo autênticos líderes no processo evangelizador e catequético”.

Por último, no tocante aos Conselhos Pastorais, foi dito que a sua finalidade é “mais a reflexão sobre a atividade pastoral do que a planificação de atividades”. “Quanto à sua concretização, dada a sua flexibilidade jurídica, foi referido que, atendendo às realidades concretas, poderão ser paroquiais ou interparoquiais”, lê-se, sublinhando: “Esta última modalidade será, até, mais vantajosa no caso de várias Paróquias a trabalharem como unidade pastoral.”

Os trabalhos iniciaram e encerraram com a oração da Liturgia das Horas.