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S. João d’Arga propõe doçura como chave de vida
Depois dos tempos de pandemia, a comunidade de S. João d’Arga procurou viver a tradicional romaria de agosto sob o mote da doçura.
“Não é apenas com base no mel que servia de alimento a S. João no deserto, ou mesmo no mel produzido pelas abelhas da Serra d’Arga, que se forma o xiripiti! Sentimos saudades de nos vermos, saudades de estarmos juntos, saudades dos sorrisos, saudades da dança, saudades dos cantares, saudades da alegria, saudades da festa, saudades da vida!”, explicou um romeiro em mensagem enviada ao Notícias de Viana, referindo os momentos de “aridez dos confinamentos, distâncias e restrições” sentidos nos últimos anos.
Deste modo, durante as celebrações, foi benzido mel para dar continuidade ritual à proposta dos mordomos.
“O nosso Minho é formado pela amargura dos trabalhos a que a vida obriga, mas também pela doçura da beleza de que os romeiros de S. João d'Arga são embaixadores. Ela faz imensa falta à saúde coletiva da nossa sociedade”, concluiu.