A imagem de Nossa Senhora do Minho partiu esta tarde para o Arciprestado de Valença, após o seu andor ter sido adornado por duas devotas colaboradoras do serviço do Santuário.

Deu entrada, na paróquia de Boivão, do Arciprestado de Valença, doze anos volvidos após a visita - o normal seria dez anos, mas devido à pandemia, razão pela qual a normal saída anual em peregrinação, foi interrompida - o transporte da Senhora foi assegurado pela corporação dos Bombeiros Voluntários de Valença que, em viatura apropriada, assinalavam a sua passagem, seguindo um dos carros dos elementos da Confraria que, com sonoridade de cânticos alusivos à Senhora, iam divulgando e chamando a atenção, pela sua passagem.

No grande cruzeiro de Boivão, os paroquianos locais estiveram presentes em farto grupo, acompanhados pelo grupo Coral, Senhor Arcipreste, Gonçalo, Senhor padre Ricardo e pároco de Valença. A partir dali, constituiu-se para a igreja uma procissão, com todos os elementos e paramentos.

Este ano, Monsenhor Sebastião Ferreira, não marcou presença - com grande pesar seu - pelo facto de ter ido ao funeral de um seu condiscípulo e os horários serem incompatíveis.

No interior da igreja foram meditadas orações evocativas que abrangeram: o povo em geral, os membros da Confraria e a saúde do Vigário Emérito.

O grupo coral local, acompanhado pelo órgão entoou os cânticos, próprios, da Senhora do Minho, com entusiasmo e ânimo, o que é sempre bom registar, pela forma como a Senhora é recebida, acolhida e adorada.