O Bispo diocesano presidiu à missa crismal, que decorreu na Sé de Viana do Castelo, e convidou os sacerdotes a serem “anunciadores de uma Boa Nova aos pobres”, afirmando que “ser pioneiro” é a sua missão.

Na homilia, D. João Lavrador lembrou “a dispersão” a que se todos estão sujeitos, “motivada por diversos factores, externos e internos” e que “afastou a cultura progressivamente de Deus”, defendendo que “urge empenho numa verdadeira evangelização”.

“Estamos num tempo que nos exige um verdadeiro discernimento através da escuta do Espírito, provoca a renovação da nossa mente e motiva-nos para definirmos os nossos critérios pela fonte inspiradora que é o Evangelho de Jesus Cristo. Neste sentido, exige-nos um redobrado esforço para sairmos de nós próprios, dos nossos interesses individuais, dos contágios do mundo e das suas ideologias para nos convertemos inteiramente a Jesus Cristo que nos convida ao despojamento total para nos afundarmos da Graça de Deus”, referiu.

Recordando as palavras do Papa Francisco, o prelado salientou ainda que a crise é “uma oportunidade preciosa” para “sacudir, questionar e mudar”. “O que é que a crise nos mostra”, questionou, propondo uma conversão eclesial. “Nunca é demais assumirmos este critério evangélico que antes de ser para os outros é necessariamente para nós, ser pobre”, salientou, concluindo: “Que ao renovarmos as nossas promessas sacerdotais imploremos do Bom Pastor que, na alegria e na esperança, nos torne verdadeiramente testemunhas da beleza do sacerdócio, de modo a que seja abertura de caminho vocacional para os jovens da nossa Diocese”.